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OS BASTIDORES DA PAIXÃO

Acompanhamos a preparação dos paroquianos, sexta-feira (7), minutos antes de começar a encenação da Paixão de Cristo na Paróquia São José do Ipiranga. Veja como foi.

Reencontro quatro anos depois
Vinte e seis atores amadores novamente reunidos por uma mesma paixão: a de Cristo. Um total de 35 pessoas, incluindo os técnicos.
A direção geral e escolha do elenco foi de Ney Meireles. “Adaptamos o texto dos Evangelhos, mas colocamos uma leitura mais fácil e contemporânea”, explica Meireles.

O grupo de paroquianos em torno dessa paixão foi interrompido logo depois da primeira apresentação, em 2019, por causa da pandemia do novo coronavírus.
Então foi um longo retiro para eles e o restante da humanidade.

Elenco reduzido
Os preparativos para o retorno, na última sexta-feira (7), consumiram oito fins de semana de ensaios, com uma redução de elenco de 44 personagens para 26.
Para a estreia, em 2019, tinham sido três meses de ensaios. Mas a emoção era no mínimo da mesma intensidade de quatro anos atrás.

O camarim santificado
A sala do Padre Dante, da paróquia de São José, foi utilizada como camarim pelos encenadores da paixão.

Pedro Neto, que já foi agente pastoral, repassa o texto do seu Jesus pela última vez antes de entrar em cena.

A equipe técnica foi essencial para o sucesso da apresentação.
Cleriston, figurinista, criou as roupas dos soldados, a cruz e os escudos. É um estudioso da liturgia católica.
Marcelo, operador de áudio, também contribuiu com sua expertise para ampliar a emoção do público pelo som insinuante.

A encenação da Paixão de Cristo movimentou as emoções dos fiéis presentes ao interior da Igreja de São José do Ipiranga. Crianças, dispersas no começo, ficaram tensas no decorrer da apresentação.

Lágrimas pelo Cristo
Pedro incorporou um Cristo suscetível à dor. A entrada de Jesus Cristo na igreja, carregando a cruz, foi impactante.Fiéis choraram de emoção. Não chicoteiem o Cristo, por favor!

Madalena foi a responsável por interpretar Verônica, que utiliza um pano para cobrir o rosto de Jesus, sujo de sangue.
O momento, emocionante, acontece quando a face de Jesus fica marcada no tecido. O figurinista Cleriston imprimiu a imagem no tecido utilizando o rosto do próprio Pedro, o ator.

Jesus Cristo foi crucificado para salvar a Humanidade, segundo os evangelhos. Fato histórico? Símbolo? O que importa é a lição de fé, de humildade e de generosidade de um homem que acolheu a cada um conforme seu jeito e necessidade.
Diante de Cristo na cruz, martelamos no nosso coração, como um prego, a piedade e a compaixão.

Muito obrigado pela (com)paixão de Cristo, pessoal!

***

fotorreportagem @rogerioalbuca

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