Em 68, garota de 12 anos fotografou a Rainha Elizabeth em visita ao Ipiranga

Em 68, garota de 12 anos fotografou a Rainha Elizabeth em visita ao Ipiranga

Pessoal, a gente compartilha com vocês um relato fabuloso! Uma menina ipiranguista de apenas 12 anos se misturou com a multidão que acompanhava a visita da Rainha Elizabeth 2ª ao Ipiranga, na tarde do dia 6 de novembro de 1968 (quarta-feira), chegou pertinho da monarca e fotografou-a.

A garotinha era Marcia Davis @marcia_davis, hoje com 66 anos. A seguir, ela recorda essa história incrível.

Elizabeth 2ª, que morreu na quinta-feira (8), aos 96 anos, veio ao Ipiranga para conhecer o Monumento à Independência.

Foi sua primeira e única viagem ao Brasil, que durou 11 dias, de 1º a 11 de novembro. Estava acompanhada do marido, o príncipe Philip, duque de Edimburgo.

Além de São Paulo, a comitiva real visitou também Recife, Salvador, Rio de Janeiro e Campinas (SP).

Naquele ano tão conturbado da história do Brasil, “o ano que não terminou”, em plena ditadura militar, Elizabeth 2ª arrastou multidões por onde passou e cativou pelo sorriso.

Conheça a história de Márcia com a rainha:

“Bom-dia! Fiz estas fotos em novembro de 1968. Achei que podiam gostar.

Eu tenho 66 anos e fiz as fotos com 12 anos. Meu pai tinha uma câmera (se não me engano era Yashica ou Canon), que usava nestas ocasiões. Neste dia havia muita gente e ficamos longe do cortejo, então ele colocou a tira da câmera no meu pescoço e me disse para ir pedindo passagem até chegar perto da rainha quando o carro passasse, e que então eu a fotografasse. Eu morava no Ipiranga.

Lembro que eu estava com meu pai, Sr. Remi Picarelli, mas quando mostrei essas fotos para minha irmã recentemente, ela me disse que estava conosco nesse dia (ela faleceu em fevereiro de 2021 de covid).

Desde muito pequena, eu sempre ia brincar no Museu com meu pai nos fins de semana. Adorava as fontes, escorregava na grama perto da Casa do Grito e passava horas brincando no Monumento. Estudei no Colégio Cardeal Motta, ao lado do museu, até meu pai morrer em 1970, quando eu tinha 14 anos.

Minha irmã se chamava Sandra Picarelli Schiesari e continuou morando ao lado do museu a vida toda.

Lembrei que eram slides, que foram escaneados junto com muitos outros que descobrimos existir quando minha mãe morreu, em 2014″.

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